O turismo é a principal atividade econômica algarvia, pois a região é um dos mais procurados turísticos europeus durante os meses de calor. Graças ao clima quente e aos investimentos em infraestrutura feitos nas últimas décadas, o Algarve é a única zona do país, a par das grandes áreas urbanas de Lisboa e do Porto, a registrar um crescimento da população.
O Algarve dispõe de praias e paisagens naturais que, aliadas ao clima temperado mediterrânico, tornam-na na mais turística região de Portugal. Hoje em dia, as ligações rodoviárias fazem com que qualquer ponto do Algarve esteja a pouco mais de uma hora de distância do aeroporto. Atualmente, o aeroporto de Faro é o terceiro mais movimentado de Portugal, tendo recebido mais de 8,6 milhões de passageiros no ano de 2018.
A maioria dos turistas vêm de outras regiões de Portugal, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Holanda e Irlanda, verificando uma crescente presença de visitantes provenientes de França. No primeiro semestre de 2019 registrou-se um crescimento de 62%, 30,6% e 14,6% dos mercados italiano, brasileiro e americano, respectivamente.
Em 2020, em decorrência da pandemia de COVID-19 e pela dependência que a região tem do turismo, o Algarve tem atravessado uma onda de desemprego. Com efeito, verificou-se em Abril de 2020 um aumento de 124% no número de inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional, em comparação com o mesmo mês de 2019. Já debilitada pela interrupção económica e por um substancial estancamento do fluxo turístico, nomeadamente internacional, a indústria do turismo no Algarve foi adicional e consideravelmente afetada pela quarentena obrigatória de 14 dias imposta aos turistas britânicos (que representam cerca de 30% dos turistas que visitam o Algarve anualmente) ao regressarem ao Reino Unido provindos de Portugal Continental.